O debate interno do PT(ESTE É O RACIOCÍNIO CORRETO)

ESTE É O RACIOCÍNIO CORRETO
“Há muito tempo não se via uma postura coerente do Partido dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul (PT/RS), em relação ao PRBS, como se viu e leu essa semana em ZEroLÂNDIA. A decisão de não levar o debate das prévias para a arena midiática, foi estratégica e prudente. Também pudera. Em semana de entrega do super-aguardado relatório da Polícia Federal, sobre a roubalheira instalada no Detran do Rio Grande do Sul e suas ramificações na Assembléia Legislativa, no Tribunal de Contas do Estado e mesmo no Executivo Estadual, qualquer falsa polêmica que possa ser fermentada é sempre bem-vinda. Ao mesmo tempo em que somou fumaça para encobrir o que boa parte dos jornalistas de política bem informados já sabe, a falsa polêmica deixou claro duas coisas: A primeira é que o PT não está morto. O PT incomoda. O PT está voltando com toda a carga e pelo seu lado mais comprometido, mais sério e mais radical. A segunda é que, do lado do PT, ficou muito claro quem está na disputa pelos holofotes, não tem critério e topa entrar na boca do leão, cantarolando, com se existisse alguma grama de democracia nisso. Nós afirmamos: são ingênuos (ou pseudomalandros) demais. Inúmeras vezes demonstramos aqui, (outros o fazem o tempo todo e melhor ) que a mídia como está, de voz do povo, transfigurou-se e atenta contra a democracia. Na medida em que monopoliza, controla o espaço de visibilidade, enfiando suas regras goela abaixo, atua, ora dizendo o que fazer, ora no comando das cordas dos personagens em que se tornaram as figuras públicas da política. O PT saiu-se muito bem (até agora) da tentativa de ser cavalgado. Agora só precisa fazer a escolha certa no domingo.”
Este texto é a reprodução do que a equipe do CeLEUmA produziu em relação às tentativas de transformar o debate interno do PT em espetáculo televiso. Raciocínio correto. Ainda esperamos (e acreditamos) que venha a mudar, por exemplo, o discurso do Partido sobre as questões de segurança que, na atualidade, reflete um alto grau de introjeção das posições do PRBS; e, por conseguinte das posições da extrema-direita.